Desde que a ideia de engravidar pairou no meu pensamento, tomei
algumas medidas que já refletem diretamente no meu estilo de vida. É engraçado
como pensar em ter filh@ já mexe com a vontade de cuidar de mim, da casa, do
casamento, dos laços afetivos que a gente estabelece com família e amigos.
Atitudes que sempre eram adiadas, agora saem do papel e tomam forma para que eu
esteja “preparada” quando o momento da dádiva chegar. Eu, como tentante, estou
muito aplicada. É uma espécie de busca evolutiva, amadurecimento mesmo.
A primeira ação foi marcar os principais médicos para um
check-up, coisa que não faço há anos. Fui à Ginecologista, fazer o preventivo, ao
Clínico, para os exames de rotina, e ao Gastro, para investigar um incômodo que
sentia na região abdominal. O maridão entrou na onda, e marcou consulta com o Ortopedista para tratar do joelho podre que o impede de praticar atividades
físicas (leia futebol, sua grande paixão). O aparelho reprodutivo está nos
trinques, as taxas também estão nos conformes, mas descobri que tenho uma
bactéria do tecido do estômago, que me força fazer um tratamento com
antibióticos de 35 dias. Também tenho me policiado na alimentação, que desde
sempre foi desregrada. Precisei fazer um exame Beta-HCG, para não correr o
risco de tomar a medicação estando grávida (isso pode ocasionar má formação
fetal, vocês sabem né?), mas esta experiência contarei em outro post. {Caramba,
35dias é o prazo para liberar a fábrica e trabalhar arduamente na produção d@
neném!}.
Outra atitude foi entrar no pilates. Pesquisei os benefícios
da atividade para grávidas e fiquei bem entusiasmada. E essa atitude, que me
tira do sedentarismo, motiva também a buscar outras práticas esportivas, como
nadar e correr. Meu humor e autoestima deram um up, e já me sinto uma
esportista de primeira, mesmo com todo amadorismo.
A mudança mais radical tem sido a espiritual. Nunca fui de
frequentar culto, missa, terreiro, centro espírita, a não ser quando eu tinha
um paquera que também ia à igreja aos domingos. Mas ir com o coração aberto,
tem sido a primeira vez. A decisão veio depois de uma conversa com Fausto, meu
digníssimo. Refletimos sobre a importância do noss@ filh@ vivenciar uma prática
religiosa, para quando tiver capacidade de refletir, ter referências para
escolher o que quer seguir ou não acreditar em nada.
Com isso, estamos investindo mais na nossa própria
religiosidade, olhando mais intimamente o lado de dentro e a experiência tem
sido magnífica! Espero que um dia, El@ possa ler esse blog e ter a consciência
de que nos modificou mesmo quando ainda era apenas uma ideia. Valeu, filhote.
Quero também, que El@ saiba que no primeiro dia do SUPREMÃES,
que está sendo construído por causa del@, a página recebeu aproximadamente 150
curtidas. E que essa atitude generosa de vocês, que não conhecem minha forma de
escrever, nem sabem se vou postar legalzices ou balelas, me deixaram muito
feliz e motivada. Fico agradecida com o voto de confiança, pessoal. De verdade.
;)
Um comentário:
Coisa boa te ver tão bem, feliz, correndo atrás e deixando as coisas fluirem.
Mudanças são necessárias e importantes e quando se toma a decisão de gerar um filho algumas atitudes são realmente importantes, tipo pôr ordem no recinto.
Não faço ideia como é essa organização, tipo, não faço ideia do que é sentir esse turbilhão de sensações como inquietude, ansiedade e força de vontade para dar certo. Mas tô amando poder acompanhar esse seu sonho lindo de ser mãe.
Tô por aqui. SEMPRE!!
:*
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