segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Se é pra mudar, a gente muda!

Desde que a ideia de engravidar pairou no meu pensamento, tomei algumas medidas que já refletem diretamente no meu estilo de vida. É engraçado como pensar em ter filh@ já mexe com a vontade de cuidar de mim, da casa, do casamento, dos laços afetivos que a gente estabelece com família e amigos. Atitudes que sempre eram adiadas, agora saem do papel e tomam forma para que eu esteja “preparada” quando o momento da dádiva chegar. Eu, como tentante, estou muito aplicada. É uma espécie de busca evolutiva, amadurecimento mesmo.
A primeira ação foi marcar os principais médicos para um check-up, coisa que não faço há anos. Fui à Ginecologista, fazer o preventivo, ao Clínico, para os exames de rotina, e ao Gastro, para investigar um incômodo que sentia na região abdominal. O maridão entrou na onda, e marcou consulta com o Ortopedista para tratar do joelho podre que o impede de praticar atividades físicas (leia futebol, sua grande paixão). O aparelho reprodutivo está nos trinques, as taxas também estão nos conformes, mas descobri que tenho uma bactéria do tecido do estômago, que me força fazer um tratamento com antibióticos de 35 dias. Também tenho me policiado na alimentação, que desde sempre foi desregrada. Precisei fazer um exame Beta-HCG, para não correr o risco de tomar a medicação estando grávida (isso pode ocasionar má formação fetal, vocês sabem né?), mas esta experiência contarei em outro post. {Caramba, 35dias é o prazo para liberar a fábrica e trabalhar arduamente na produção d@ neném!}.
Outra atitude foi entrar no pilates. Pesquisei os benefícios da atividade para grávidas e fiquei bem entusiasmada. E essa atitude, que me tira do sedentarismo, motiva também a buscar outras práticas esportivas, como nadar e correr. Meu humor e autoestima deram um up, e já me sinto uma esportista de primeira, mesmo com todo amadorismo.
A mudança mais radical tem sido a espiritual. Nunca fui de frequentar culto, missa, terreiro, centro espírita, a não ser quando eu tinha um paquera que também ia à igreja aos domingos. Mas ir com o coração aberto, tem sido a primeira vez. A decisão veio depois de uma conversa com Fausto, meu digníssimo. Refletimos sobre a importância do noss@ filh@ vivenciar uma prática religiosa, para quando tiver capacidade de refletir, ter referências para escolher o que quer seguir ou não acreditar em nada.
Com isso, estamos investindo mais na nossa própria religiosidade, olhando mais intimamente o lado de dentro e a experiência tem sido magnífica! Espero que um dia, El@ possa ler esse blog e ter a consciência de que nos modificou mesmo quando ainda era apenas uma ideia. Valeu, filhote.
Quero também, que El@ saiba que no primeiro dia do SUPREMÃES, que está sendo construído por causa del@, a página recebeu aproximadamente 150 curtidas. E que essa atitude generosa de vocês, que não conhecem minha forma de escrever, nem sabem se vou postar legalzices ou balelas, me deixaram muito feliz e motivada. Fico agradecida com o voto de confiança, pessoal. De verdade. ;) 

Um comentário:

Flávia Manuso disse...

Coisa boa te ver tão bem, feliz, correndo atrás e deixando as coisas fluirem.
Mudanças são necessárias e importantes e quando se toma a decisão de gerar um filho algumas atitudes são realmente importantes, tipo pôr ordem no recinto.
Não faço ideia como é essa organização, tipo, não faço ideia do que é sentir esse turbilhão de sensações como inquietude, ansiedade e força de vontade para dar certo. Mas tô amando poder acompanhar esse seu sonho lindo de ser mãe.
Tô por aqui. SEMPRE!!

:*